quarta-feira, 1 de maio de 2013

Dia do Trabalho



Nesse dia o mundo deveria dar mais valor A você que cedo levanta trabalhador Você! Que muitas vezes trabalha sem comida Você! Que trabalha toda uma vida Mas nesse dia do Trabalhador continua sem valor! É quem constrói a Nação Mas é quem menos tem a receber É quem dá tudo de si em troca de nada Trabalhador que planta tem que colher Mas trabalhador é classe, e esta é abandonada; Neste seu dia, comemora-se no mundo inteiro. Mas o mundo não conhece quem trabalha, Quem passa uma vida fazendo tudo direito! Mas esse é trabalhador verdadeiro, Aquele que tudo faz calado, não espalha; Ah! Trabalhador! Sem casa, sem comida sem saúde! Trabalhador desempregado, desnutrido amiúde Vai trabalhar, que canta, que ri e que chora Vai comemorar o que nessa hora? De globalização, de guerra, de desemprego; Trabalhar onde? Foge da seca e no desapego Até da família esquece, vai longe trabalhar Na esperança de um dia tudo melhorar...

Dia da Juventude Wesleyana - 01 de Maio



Ser Jovem é...

Ser Jovem é ser bonito.
Porém, a velhice será inevitável.
Ser jovem é ser liberto.
Porém, a responsabilidade o acorrentará com o tempo.
Ser jovem é ser feliz.
Porém, nem sempre prevalecerá ser jovem é curtir a vida.
Porém, de forma irresponsável a vida poderá ser curta;
Ser jovem é não se preocupar com o dia de amanhã;
Porém, se não fizer por onde hoje,
o amanhã não chegará.
Ser jovem deveria ser plantar sementes do bem todos os dias
para colher frutos do bem ais tarde.

sábado, 13 de abril de 2013

Soneto

Ouvi, senhora, o cântico sentido Do coração que geme e s´estertora N´ânsia letal que mata e que o devora E que tornou-o assim, triste e descrido. Ouvi, senhora, amei; de amor ferido, As minhas crenças que alentei outrora Rolam dispersas, pálidas agora, Desfeitas todas num guaiar dorido. E como a luz do sol vai-se apagando! E eu triste, triste pela vida afora, Eterno pegureiro caminhando, Revolvo as cinzas de passadas eras, Sombrio e mudo e glacial, senhora, Como um coveiro a sepultar quimeras!

sábado, 6 de abril de 2013

As 10 Promessas da Prosperidade



E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. 
Malaquias 3:11

O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende. 
Isaías 1:3

Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome. 
Apocalipse 3:8

Os filhos que lhes nascerem na terceira geração, cada um deles entrará na congregação do SENHOR. 
Deuteronômio 23:8

E comereis abundantemente e vos fartareis, e louvareis o nome do SENHOR vosso Deus, que procedeu para convosco maravilhosamente; e o meu povo nunca mais será envergonhado. 
Joel 2:26

Porque eu, o SENHOR teu Deus, te tomo pela tua mão direita; e te digo: Não temas, eu te ajudo. 
Isaías 41:13

Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. 
Salmos 1:3

E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. 
Gênesis 12:2

Bendito serás na cidade, e bendito serás no campo. 
Deuteronômio 28:3

E comereis da colheita velha, há muito tempo guardada, e tirareis fora a velha por causa da nova. 
Levítico 26:10






Os 10 Mandamentos da Prosperidade





Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. 
Malaquias 3:10

Honra ao SENHOR com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos; 
Provérbios 3:9

Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás. 
Eclesiastes 11:1

E põe sobre ele da tua glória, para que lhe obedeça toda a congregação dos filhos de Israel. 
Números 27:20

As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás à casa do SENHOR teu Deus; não cozerás o cabrito no leite de sua mãe. 
Êxodo 23:19

E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo. 
Gênesis 14:20

E edificou ali Davi ao SENHOR um altar, e ofereceu holocaustos, e ofertas pacíficas. Assim o SENHOR se aplacou para com a terra e cessou aquele castigo de sobre Israel. 
2 Samuel 24:25

Então todo o Judá trouxe os dízimos do grão, do mosto e do azeite aos celeiros. 
Neemias 13:12

E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. 
Gênesis 4:3

Possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos. 
Atos 4:37

domingo, 24 de fevereiro de 2013

O IMPERATIVO DO CHAMADO PARA O MINISTÉRIO PASTORAL




“Redescobrindo o Ministério Pastoral”
            1 Timóteo 1. 12-14; 2 Timóteo 1.9-12

•    A chamada para o ministério da Palavra duas características fundamentais:  a) A determinação de Deus (soberania) somente por sua graça; b) A incapacidade do homem em exercer a missão, o ministério (2 Co 3.5). Erwin Lutzer define chamado como “uma convicção interior, dada pelo Espírito Santo e confirmada pela Palavra de Deus e pelo Corpo de Cristo”. 
•    O chamado de Deus é externo. Ele depende da resposta do homem. Indubitavelmente, Deus atua através de pessoas. Deus elege homens para serem Seus embaixadores. O chamado é fora do homem e proveniente de Deus.
•    O chamado de Deus é também interno. Deus não atua sem propósito. Ele elege pessoas que têm capacidade potencial para relacionar-se positivamente com as gentes, de falar com convicção e autoridade, de motivar e fervilhar os ouvintes, de comunicar efetivamente, de tomar decisões produtivas e de planejar e sonhar com o povo.
     (El Secreto del Exito Pastoral – Brooks R. Foulkner).
•    Apreciei muitíssimo o que George MacDonald declarou: “Os verdadeiros líderes são pessoas movidas no caminho de Deus, no tempo de Deus, para  o lugar de Deus; não porque tenham imaginado isto, mas porque foram arrastados para isto” (citado por Leighton Ford).
•    O nosso chamado, portanto, não é uma escolha pessoal, uma profissão religiosa, mas uma chamada irresistível para servir ao Senhor em Seu nome e para a Sua glória. Gosto muito do pensamento: “Deus não chamou homens extraordinários para um trabalho comum, mas homens comuns para um trabalho extraordinário”.
•    Paulo testemunha para Timóteo e para nós algumas palavras essenciais da vocação ministerial: Gratidão, fortalecimento, fidelidade, misericórdia, graça, fé, transbordamento; santidade.
•    Charles Spurgeon, considerado o príncipe dos pregadores, ponderou  algumas coisas muitos pertinentes: “Homens que ousam declarar-se embaixadores de Cristo precisam compreender mais profundamente que o Senhor lhes ‘entregou’ a palavra da reconciliação (2 Co 5.18,19)...Preferiria que vivêssemos em duvida e nos examinássemos muitíssimas vezes, do que tornarmos empecilhos no ministério... Ser pastor sem vocação é como ser membro professo e batizado sem conversão...
•    ‘Não entre no ministério se puder passar sem ele’, foi o conselho profundamente sábio de um teólogo a alguém que procurou a sua opinião’ ....se não amar a sua vocação, logo sucumbirá  ou desistirá da luta, ou prosseguirá descontente, sob o peso cego de uma monotonia tão fastidiosa como a de um  cavalo cego girando um moinho. .. Cingidos desse amor, vocês serão intrépidos; despidos desse cinto mais que magico da vocação irresistível, consumir-se-ão  na desventura...Leia cuidadosamente  as qualificações do bispo, registradas em 1 Timóteo 3.2-7 e Tito 1.6-9. Se esses dons e graças não estiverem em vocês, e com abundancia, é possível que tenham bom êxito como evangelistas, mas como pastores não terão nenhum valor”.
•    Moisés e Jeremias se sentiram totalmente incapazes para a missão de liderarem o povo de Deus. As expressões de Moisés: “quem sou eu para ir a Faraó...?” (Ex 3.11); “Ah, Senhor! Eu nunca fui um bom orador, nem antes, nem agora, que falaste ao teu servo, pois sou pesado de língua...Ah, Senhor! Peço-te que envies outro que queiras enviar” (Ex 4.10,13); e de  Jeremias : “Ah, Senhor Deus! Eu não sei falar, pois sou apenas um menino” (1.6), revelam a nossa incapacidade para o exercício do ministério.
•    John J. Jowett, falando aos alunos de Yale, sobre “A Vocação do pregador”, disse: “Já trabalhei no ministério cristão mais de vinte anos. Amo a minha vocação. Gozo ardente deleite nos seus serviços... Uma só é a minha paixão e por ela tenho vivido: A obra absorventemente árdua , gloriosa embora, de proclamar a graça e o amor de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo... O chamado do Eterno tem que ressoar através das recamaras da sua alma de modo tão claro como o som dos sinos matinais ressoa pelos vales da Suiça, convocando os compônios para a oração e louvor...A singularidade das nossas circunstancias e a espantosa singularidade de nossas almas fornecem o meio pelo qual ouvimos a voz do Senhor...A certeza de ser enviado é o elemento vital da nossa comissão. Mas ouçamos de novo a Palavra de Deus: ‘ Não mandei profetas, e todavia eles foram correndo; não falei a eles e, todavia,  profetizaram’.
•    A ausência do senso de vocação tirará a responsabilidade da pessoa e tenderá a secularizar completamente o seu ministério... Se perdermos o senso da transcendência da nossa comissão, nós nos tornaremos semelhantes a comerciantes comuns, num mercado comum, parolando acerca de mercadoria comum...Deveremos descobrir que todos os grandes pregadores preservaram este admirável senso da grandeza da sua vocação...
•    Devemos , dizer com todo o coração: ‘Correrei pelo caminho dos teus mandamentos, QUANDO DILATARES O MEU CORAÇÃO’. .. Somos chamados para guias e guardiães das almas humanas, conduzindo-as no ‘caminho da paz’... Temos que ser amigos do Noivo, ganhando almas, não para nós mesmos, mas para Ele, preparando as bodas para o Senhor, grandemente satisfeitos quando promovemos o encontro da noiva com o Noivo... Ouçam estas palavras de Charles Kingsley, escritas no seu diário particular, lavradas no alvor do dia em que havia de ser ordenado ao ministério do Senhor.
•    ‘Durante algumas horas, toda a minha alma estará aguardando em silencio os selos da admissão ao serviço de Deus, honra de que a muito custo ouso considerar-me digno.. Há meses, dia e noite, minha oração tem sido – Oh Deus, se não sou digno, se o meu pecado em levar almas para longe de Ti ainda está sem perdão, se o meu desejo de ser ministro não é exclusivamente com o propósito de servir-Te, se é mister me seja mostrada a minha fraqueza e a santidade do Teu oficio com maior força ainda, oh Deus, rejeita-me!’
•    John Newton (ex-mercador de escravos), declarou: ‘ninguém, a não ser aquele que fez o mundo, pode fazer um ministro do evangelho’. Richard Glover assevera que ‘ninguém se torna ministro cristão se não foi ordenado pela imposição de mãos invisíveis’ (citado por GF Paranaguá).
•    Paranaguá, no seu livro: Pegadas de Lobo na Porteira: Picareta, Psicopata ou Pastor? Declara: ‘O homem de Deus, talhado para essa função,  foi tratado por Cristo na cruz convocado pelo Pai celestial para uma missão divina na terra e capacitado pelo Espírito Santo para a nobre pasta, que tem como principal objetivo apascentar o rebanho do Senhor.
•    Ele não é um mero homem que dependa de acordos e conchavos ajustados, nos comandos das lideranças clericais, nem um simples contratado pelos sistemas políticos das religiões vigentes nesse mundo dos arranjos’. Todo aquele que foi convocado por Deus, para o ministério de pastorear o Seu rebanho, sabe muito bem que essa missão não é bem vista pelo mundo, muito menos pelos sistemas que não focalizam a singularidade de Cristo. (Desde o inicio do cristianismo, os pastores do rebanho do Senhor foram pastados pelas feras nas arenas).’
•    Dr. Shedd, citando uma pesquisa do Fuller, relata as conclusões do trabalho daquela escola: “Os líderes eficientes ‘mantém uma postura de aluno durante a vida inteira. Nunca param de estudar; lêem livros que aumentam o seu conhecimento e ampliam seus horizontes. Assistem cursos para crescer e melhorar suas aptidões ministeriais... Eles têm uma perspectiva vitalícia de ministério. Pretendem continuar a ministrar enquanto puderem. Amam o que fazem e nunca escolheriam parar de ministrar. Encaram o ministério como um privilégio”...
•    “Foi dito que John Wesley pregou cerca de 40.000 vezes. Ele andou a cavalo por volta de 400.000 quilômetros. Não é de nos surpreender que ele foi sozinho o homem que mais influenciou a Inglaterra em sua geração. Ele tinha persistência. Trabalhou incansavelmente para conquistar homens e mulheres para Cristo. Inspirou seguidores que tornariam o metodismo uma força poderosa para Deus que permanece até hoje. Deus o usou de forma poderosa porque ele não desistiu”.
•    O imperativo de nossa chamada nos leva a um compromisso com o Senhor em nossa identidade pastoral. Nós estamos vivendo uma crise de identidade diacônica. Há muitos elementos perdidos no ministério. Estão sem norte, sem direção. Culbertson e Shippee, citados por Richard Mayhue, declaram:
•    “A teologia pastoral é, em sua maior parte, um campo sem definições claras: seu significado exato e seus componentes parecem variar amplamente de uma denominação para outra e de um seminário para outro. O ‘como’ do cuidado pastoral e os elementos que compõem o processo de formação do caráter do clérigo parecem igualmente nebulosos. Em todos os três campos, contudo, o material que os constitui parece ser ensinado a partir de uma base estritamente bíblica; ou de uma base moderna, constituída por teorias modernas da psicologia e da sociologia  conforme têm sido apropriadas pela igreja; ou de uma combinação de Escritura e conceitos científicos modernos – mas raramente o ensino da formação pastoral faz referência direta à história  e à tradição fascinantes da Igreja Primitiva”.
•    Thomas Oden faz uma análise do dilema na década de 1980. Ele lamenta que todo o século XX evidencie uma confusão em torno do papel da igreja e do pastor. Oden conclama veementemente a um retorno às Escrituras, a fim de que se compreenda o oficio e o papel do pastor:
•    “As Escrituras fornecem a base principal para a compreensão do oficio pastoral e suas funções. Tratemos as Escrituras como o livro da igreja, não como a arena exclusiva do historiador ou do teólogo social. A sabedoria pastoral vem sobrevivendo dos textos-chaves clássicos, que têm desfrutado  uma rica história de interpretação muito antes do advento da pesquisa histórica moderna. Somos livres para usar essas pesquisas e aprender com elas, sem sermos podados por algumas de suas pressuposições reducionistas.
•    A teologia pastoral sobrevive das Escrituras. Quando a tradição pastoral citava as Escrituras, elas eram vistas como um texto autorizado para moldar tanto a compreensão como a pratica ministerial. Não submetemos as Escrituras ao nosso exame, de acordo com critérios alheios a elas, a fim de compreendermos o ministério. Antes, as Escrituras examinam nossas concepções básicas do ministério. Elas as colocam em prova”.

Dentro do espectro da vocação ministerial, é relevante considerar, de acordo com as epístolas de 1 e 2 Tessalonicenses (os livros mais explícitos sobre a obra do ministério), as responsabilidades básicas do pastor, que são:
•    Orar – 1 Ts 1.2,3; 3.9-13
•    Evangelizar – 1 Ts 1.4,5,9,10
•    Capacitar – 1 Ts 1.6-8
•    Defender – 1 Ts 2.1-6
•    Amar – 1 Ts 2.7,8
•    Labutar – 1 Ts 2.9
•    Exemplificar – 1 Ts 2.10
•    Liderar – 1 Ts 2.10-12
•    Alimentar – 1 Ts 2.13
•    Vigiar – 1 Ts 3.1-8
•    Alertar – 1 Ts 4.1-8
•    Ensinar – 1 Ts 4.9-5.11
•    Exortar – 1 Ts 5.12-24
•    Encorajar – 2 Ts 1.3-12
•    Corrigir – 2 Ts 2.1-12
•    Confrontar – 2 Ts 3.6,14
•    Resgatar – 2 Ts 3.15

Em penúltimo lugar, o que Richard Mayhue revela como preocupação.
•    “Um segmento significativo de igrejas e literaturas evangélicas parece estar distanciando-se das prioridades bíblicas. Desequilíbrios não-bíblicos entre os evangélicos contemporâneos manifestam-se no aumento das tendências para:
•    13.1. Supervalorização do raciocínio humano e uma correspondente subestimação da revelação de Deus nas Escrituras.
•    13.2. Supervalorização das necessidades humanas definidas pelo homem – e uma correspondente subestimação dessas necessidades definidas por Deus.
•    13.3. Supervalorização da vida terrena e uma correspondente subestimação da relevância espiritual.
•    13.4. Supervalorização  do aspecto temporal da vida e uma correspondente subestimação do aspecto eterno.
•    13.5. Supervalorização da cultura contemporânea e uma correspondente subestimação da Bíblia.

J. Oswald Sanders, citado por Erwin Lutzer (De Pastor para Pastor, Editora Vida), estava certo ao dizer: “A natureza sobrenatural da igreja exige uma liderança que se erga acima do que é humano... A maior necessidade da igreja, para que ela cumpra suas obrigações para com a presente geração, é uma liderança espiritual, sacrificial, plena de autoridade vinda do alto”.
•    Cotton Mather escreveu: “O ministério é a mais elevada dignidade que a natureza humana é capaz de atingir aqui, neste vale terreno. Ter uma alma iluminada, que se torne um espelho, ou um canal, ou um transmissor da verdade de Deus aos outros é nosso privilégio”.
•    Thomas Scott disse: “Se eu tivesse mil vidas, gastaria espontaneamente todas elas (no ministério); e, se eu tivesse muitos filhos, eu os dedicaria alegremente ao ministério”. (Referências de “Vencendo o Mundo” – Joel Beeke).

–    Um escritor anônimo (citado por Richard Mayhue) discorre sobre a mordomia pastoral:
•    “Apegue-se ao trabalho. Não recue porque o leão ruge; não pare de jogar pedras nos cachorros do diabo; não perca tempo caçando coelhos deste.
•    Faça seu trabalho. Deixe os mentiroso e suas mentiras, deixe os sectários discutirem, deixe os críticos maldizerem, deixe os inimigos acusarem, deixe o diabo fazer o pior; mas cuide para que nada o impeça de cumprir com alegria o trabalho que Deus lhe incumbiu.
Ele não o mandou para ser admirado ou estimado, e nunca ordenou que defendesse seu caráter. Ele não o posicionou para contradizer as falsidades (acerca de você mesmo) que os servos de Satanás ou de Deus talvez comecem a espalhar, nem para investigar cada rumor que ameace sua reputação. Se você agir assim, não obterá resultados satisfatórios; estará trabalhando para si mesmo, não para o Senhor.
•    Mantenha-se no trabalho do Mestre. Que seu alvo seja fixo como uma estrela. Você pode ser assaltado, injuriado, insultado, caluniado, ferido e rejeitado, incompreendido ou acusado por motivações impuras; bem como afrontado pelos inimigos, traído pelos amigos, desprezado e rejeitado pelos homens. Mas tenha determinação e zelo inabalável, a fim de perseguir o grande propósito e objetivo de sua existência, até que finalmente possa dizer: Completei o trabalho que me deste
Paulo testemunhou a Timóteo, jovem pastor, os seus axiomas e expectativas: “Combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé. Desde agora a coroa da justiça me está reservada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia, e não somente a mim, mas a todos os que amarem a Sua vinda” (2 Tm 4.7,8). Ele mesmo diz aos romanos: “Tenho para mim ou considero que os sofrimentos do presente não se podem comparar com a glória que será revelada em nós” (Rm 8.18).

Evangelista




E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres,” – Efésios 4:11
Bom, já escrevemos sobre apóstolos e profetas. Seguindo, à ordem do texto acima, vamos falar de um ministério que muitas vezes é menosprezado e colocado como algo sem importância para igreja.  Mas quero expor um pouco sobre este chamado, lembrando sempre do proósito pelo qual Deus levantou os 5 ministérios: amadurecimento da IGREJA.
EVANGELISTA:
Definição no Dicionário:
s. m.
1. Autor de um evangelho.
2. Nas igrejas protestantes, indivíduo que, sem ordens sacras, preside e dirige o culto.
3.Fig.Anunciador e preconizador de uma boa doutrina.

Definição no Dicionário Bíblico:
Pregador de boas novas. Esta palavra ocorre três vezes no N.T.
Algumas coisas que achei interessante ao estudar sobre todo o contexto da palavra evangelista, são as citações feitas sobre à mesma.
O evangelista é aquele que anuncia as boas novas. Creio que dentro de nós, como participantes da igreja e da nova aliança em Cristo Jesus, temos que ter um pouco disso. Creio que também faz parte do dia-a-dia de cada um dos outros 4 ministérios (apóstolos, profetas, pastores e mestres) falar e levar as boas novas. Mas então o que difere um cristão, que deve carregar consigo as boas novas, de um evangelista?
O evangelista tem um diferencial muito importante que é à unção ministerial. Esta unção acentua diversas características que desejo analisar contigo.
Analise o texto de Atos 6:3-5
Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço;e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra.O parecer agradou a toda a comunidade; e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia.”
Interessante o fato que estes homens foram designados para um serviço específico, separados como diáconos para ajudar na distribuição daquilo que estrava sendo arrecadado. Agora, repare bem que destes sete homens separados, dois homens (Estevão e Felipe) foram reconhecidos como evangelistas. O próprio Felipe é chamado de “o evangelista” (Atos 21:8). O título parece designar uma função missionária: o evangelista levava o Evangelho a lugares onde era ainda desconhecido, e assim facilitava os meios para uma instrução e organização mais permanentes. Timóteo também é mandado por Paulo fazer “o trabalho de um evangelista” (2 Tm 4.5).
Filipe, que foi chamado de “o evangelista”, era tremendamente usado por Deus e fluindo nos dons conseguia cumprir com o propósito de proclamar as boas novas.
Veja Atos 8:
5 Filipe, descendo à cidade de Samaria, anunciava-lhes a Cristo.
6 As multidões atendiam, unânimes, às coisas que Filipe dizia, ouvindo-as e vendo os sinais que ele operava.
7 Pois os espíritos imundos de muitos possessos saíam gritando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos foram curados.
8 E houve grande alegria naquela cidade.
9 Ora, havia certo homem, chamado Simão, que ali praticava a mágica, iludindo o povo de Samaria, insinuando ser ele grande vulto;
10 ao qual todos davam ouvidos, do menor ao maior, dizendo: Este homem é o poder de Deus, chamado o Grande Poder.
11 Aderiam a ele porque havia muito os iludira com mágicas.
12 Quando, porém, deram crédito a Filipe, que os evangelizava a respeito do reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, iam sendo batizados, assim homens como mulheres.
13 O próprio Simão abraçou a fé; e, tendo sido batizado, acompanhava a Filipe de perto, observando extasiado os sinais e grandes milagres praticados.”
Creio que o que relata este trecho das escrituras é bem o retrato do que um evangelista precisa ter. Palavra e sinais acompanhando um evangelista. “As multidões atendiam, unânimes, às coisas que Filipe dizia, ouvindo-as e vendo os sinais que ele operava.”
Outra coisa evidente é pregar sobre o reino. “Quando, porém, deram crédito a Filipe, que os evangelizava a respeito do reino de Deus e do nome de Jesus Cristo…” Havia sobre Filipe uma graça da parte de Deus.
O evangelista tem amor pelas almas e disposição de fazer o que for necessário para alcança-las. Que saibamos reconhecer, posicionar e apoiar os evangelistas em nossa IGREJA para amadurecimento e edificação da mesma.
No amor de Cristo,
CELSO BERTONI

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Chamado missionário, um sofismo!


Calma, sei que o titulo escolhido se apresenta como um paradoxo, por ser escrito por um missionário, mas te convido a ler todo o texto para ver que o mesmo e uma apologia ao propósito de Deus as nossas vidas.
A igreja tem passado pelos séculos por consecutivas divisões, reformas que sempre deixam para trás um pedaço inconformado do corpo de Cristo, geralmente gerando entre as duas partes preconceitos e afirmações com bases que não são sólidas, podemos ver o catolicismo e o protestantismo, o pentecostal e o neo pentecostal, mas quero que analisemos com muita relevância a historia do pai das missões modernas, mesmo não sendo a intenção de Carey uma parte da igreja ficou omissa em sua missão.
“Sente-se rapaz” foi o que Willian Carey ouviu do pastor batista depois de sugerir que seus colegas batistas deveriam considerar investir seriamente em alcançar os não alcançados do mundo. ”Quando Deus resolver converter os pagãos, Ele o fará sem o seu auxilio ou o meu”.
Pode se dizer que neste ponto da historia se divide os missionários e os crentes normais “sem o chamado”. Missionário e aquele que cumpri uma missão um objetivo, ele vive para isso, tudo o que ele faz e para cumprir a missão, que se torna sua identidade o porque ele vive, duas perguntas a se fazer e, qual a diferença de um missionário para um crente normal? Se há diferença, ela deveria existir?
O que quero dizer e que todos foram feitos para cooperar e se relacionar com Deus essa e a missão, não sou contra o termo a missionário, mas sim como ele e aplicado e entendido, a divisão entre os chamados e os não chamados criou uma zona de conforto e apatia no meio da igreja, todos os cristãos são chamados para cumprir a missão de alguma forma, todos tem que viver para isso, e tudo que fizermos tem que ser para cumprir a nossa missão.
Mas um ponto relevante que caracteriza os missionários e eles realizarem o sonho de Deus, por enquanto do outro lado os que não são chamados se sentem a vontade para projetarem suas vidas e na maioria das vezes se sobrar um espaço encaixar Deus nos seus projetos, o ponto peculiar esta que eles também na maioria das vezes querem que Deus assine em baixo e de o maior apoio e suporte ao em vez de deixarem que Deus seja o planejador central de suas vidas.
Espero que você que leu este artigo tenha entendido que você também é um missionário, e que assim como uma orelha não sente o cheiro de nada e o olho não ouve nada, assim eu e você temos missões diferentes no corpo de Cristo.
Ulysses Sardinha
King s Kids

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Chamado e obediência



Há um chamado de Deus para sua vida! Você não está aqui simplesmente para desfrutar da salvação. Deus quer usá-lo como um líder nesta geração. Seu propósito é que você se levante e se mantenha como um arauto do reino e um líder espiritual.


“Olha que hoje te constituo sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares e derribares, para destruíres e arruinares e também para edificares e para plantares.” Jeremias 1:10
Esse chamado envolve muita honra, mas envolve principalmente abnegação. O ministério é re-compensador, mas não é fácil. Não é possível cumprir o chamado de Deus sem passar por lutas, decepções e choro.
Jeremias foi chamado para exercer o ministério sacerdotal e profético. Esse homem é um bom exemplo do que significa o serviço ao Senhor. Ele era ao mesmo tempo sacerdote (vivia chorando pelo povo) e profeta (pregava contra o pecado e confrontava muitos interesses carnais). Por isso sofreu injustiças, perseguição e resistências. Entretanto, nunca abriu mão do seu ministério e por isso se tornou um ex-poente da fé.
Sabemos que um líder, não nasce feito. Deus teve que trabalhar na vida de Jeremias para transformá-lo no líder inabalável que conhecemos.
Algumas coisas são fundamentais para que galguemos a condição de ministros que não negociam o chamado e cumprem a vontade de Deus.
Pr. Danilo Figueira

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A vida de um solteiro cristão


 

“Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra. De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra. Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.”
II Timóteo 2: 20-22

Muitos perguntam sobre como deve ser a vida de um jovem solteiro cristão. Não podemos cair no erro de imaginar um padrão de vida por faixa etária. O chamado do Senhor é único, implicando uma vida substituída: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim...” (Gal. 2:20). A vida de qualquer discípulo de Jesus é guida pelo Espírito Santo (Rom. 8: 14). A Palavra nos ensina a sermos imitadores de Deus (Efésios 5:1). Quando Jesus disse "quem me vê a mim vê o Pai" (João 14:9) Ele manifestou ali como é o caráter do Pai, a quem devemos imitar.

Um jovem solteiro deve ter em mente algumas coisas básicas. Listamos abaixo seis pontos bíblicos importantes.


1. Ter uma experiência verdadeira com Deus


Alguém, inclusive um jovem solteiro, que experimentou verdadeiramente a Cristo, tem profundas marcas em sua vida. Eis algumas:

a. Está crucificado para os desejos da carne. “E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências” (Gal. 5:24). Não vive dominado pelos desejos da carne. Experimenta vitória sobre o pecado. É o negar-se a si mesmo. É uma decisão resultado do seu compromisso com Cristo: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me” (Mc 8:34).

b. Está morto para o mundo e o mundo morto para ele. Vive em busca das coisas celestiais. “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gal. 6:14). A obra do Espírito Santo “nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus” (Ef. 2:6) e lá buscamos as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus e não as que são da terra (Col. 3: 1-2). O sistema mundano é inimigo de Cristo. Quem anda com Cristo não pode ser atraído por nada deste mundo. É uma questão de novo nascimento. A palavra sentencia: “Não ameis o mundo e nem o que há no mundo. Quem ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (I João 2:15).

c. Seu velho homem foi crucificado com Cristo e surge um novo homem alicerçado em Cristo. “Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado” (Rom. 6:6). Esta experiência diária de morte na cruz é que nos faz vencer o pecado. Esta experiência resulta em “que se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (II Cor. 5:14), “porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis” (Rom. 8:13).

d. Está morto para a lei e para o pecado, mas está vivo para Deus: “Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus” (Rom. 7:4). Não seguimos um conjunto de normas, mas a Cristo. É Dele que recebemos o poder para vencer o pecado: “Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rom. 6:11). Não busquemos conhecimentos, que para nada serve, mas conhecer a Jesus. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida (João 14:6).

2. Ter uma vida profunda de oração e relacionamento com a Palavra.


Jovens solteiros superficiais na Palavra e na oração são presas fáceis do pecado. Satanás não precisa de muito esforço para derrotá-los. Aliás, eles não preocupam o inimigo de Deus, pois não incomodam seu reino de trevas.

A maioria gasta seu tempo em conversas frívolas nas chamadas redes sociais e em todo tipo nefasto de atividades que consomem seu tempo sem lhe acrescentar nada de útil. Uma geração que não consegue fechar a porta de seu quarto para gastar tempo em comunhão com Deus e sua Palavra, mas deleita-se em tolas conversas, relacionamentos virtuais vazios e entretenimentos para divertir a alma.

Viciados em MSN, Orkut, Twitter, Facebook e outros tipos de entretenimentos devoradores de tempo, transmitem a idéia de que se recusam a crescer. O tempo, que não espera por ninguém, atua contra eles. Completamente superficiais e sem as marcas inerentes de quem se aproxima do coração de Deus. Os pais, em boa parte, cegos, não conseguem enxergar os riscos que envolvem seus filhos. E o pior: muitos estão viciados também ou estão ocupados com tudo e com todos, menos em investir tempo e esforço na formação espiritual de seus filhos. Muitos também estão igualmente perdidos.

Para tentar compensar a falta de relacionamento com Deus, esses jovens tornam-se freqüentadores de reuniões, alucinados por retiros e viagens, buscadores de novidades e excelentes presas do lixo gospel. Correm de um lado para outro, gostam de eventos e de uma lista imensa de amigos virtuais. Adoram animadores de platéia, que vivem oferecendo o que eles buscam. Não passam de crianças que se recusam a crescer. O tempo passa e eles ficam não somente inúteis, mas prejudiciais ao Reino de Deus.

A maioria desses jovens demonstra que faz parte da “geração teen”, uma filosofia do inferno que ensina “curtição” para os jovens, que eles devem aproveitar tudo que pode para divertir-se. Quando na verdade eles estão construindo, ou deveriam construir, os fundamentos de suas vidas. O que esperar de adolescentes “cristãos” que incorporaram esta filosofia infernal?

Mas aquele jovem, devidamente convertido, e que ama ao Senhor acima de sua vida, vai se equipar com as armaduras do alto, “orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos” (Ef. 6:18). “Orai sem cessar” é o que nos ensina a Palavra de Deus (I Tess. 5:17). Alguém que pratica isto não será atraído a gastar seu precioso tempo com coisas banais. A presença gloriosa do Mestre conduz seu discípulo a uma vida completamente diferente de tudo que é humano.

É tempo de “ver prudentemente como andamos, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus” (Ef. 5:16). Remir o tempo é selecionar criteriosamente tudo aquilo que o ocupa, favorecendo um tempo generoso na Palavra e na oração. Como disse Paulo ao jovem Timóteo, que foi muito útil a seu ministério desde tenra idade: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (II Tim. 2:15).

Um jovem solteiro cheio do Espírito Santo, atenta para o princípio bíblico que diz:

"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." (Fp. 4:8)

Certamente Ele terá prazer na "lei do senhor e na sua lei medita de dia e de noite (Salmo 1:2). Rejeitará completamente a maligna indústria do cinema; a música do mundo (inclusive o lixo gospel e seus "artistas" mercadores da fé); a televisão e seus esgotos ao vivo; paixão por futebol e outros eventos que despertam mobilizações evidentemente carnais; enfim, tudo aquilo que não se enquadra no texto acima. Isto não é um questão de regra, muito longe disto:

"Portanto, Se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus"(Col. 3: 1-3).

3. Ocupar-se profundamente no Reino de Deus. Seus relacionamentos são construídos a partir deste alvo.


Triste ver a raridade de jovens aptos na obra. Há muitos ativistas, poucos relacionados com Deus. Normalmente a obra é conduzida por homens casados, pois há poucos jovens de oração e profundos na Palavra.

Deus não precisa da vitalidade humana de um jovem, ele precisa da vitalidade espiritual de quem o serve. Um aguerrido que luta por conta própria produz muitos estragos. Gastar tempo na obra deve ser precedido em gastar tempo na solitude com Deus.

Jesus disse que Ele, por si mesmo, nada podia fazer, se não o vir fazer o Pai. (João 5:19). Se esta era a condição de Jesus, a nossa é, na melhor das situações, a mesma. Jovens cheios da Palavra, que se relacionam profundamente com Deus, que buscam relacionamentos com irmãos piedosos para serem estimulados a perseverar em Cristo e que são livres dos brinquedos que Satanás oferece a esta geração, são tremendamente úteis e necessários ao Reino de Deus.

Tremendo é observar a história dos adolescentes Daniel, Hananias, Misael e Azarias no Livro de Daniel. Raptados de seus pais e levados a força para Babilônia, para usufruírem das dádivas do rei e servi-lo, viveram com peregrinos em terra estranha. Não se curvaram diante da iniqüidade dos babilônicos e não aderiram a seus costumes e pecados. Mantiveram-se em comunhão intensa com Deus e, por Seu poder, puderam manifestar diante de todos que só o Senhor é Deus.

Eles não procuraram relacionamentos vazios e conversas frívolas. Pessoas assim não são divertidas e nem populares, pois vivem na terra sob governo de um reino que não é deste mundo. Eles foram odiados e lançados na fornalha ardente e na cova dos leões. E o Senhor foi com eles. A bem da verdade, gente assim é um tanto esquisita aos olhos dos que amam a diversão, tal como Jesus foi diante dos olhos dos romanos e dos religiosos de seu tempo. E Seria diferente hoje diante do mundo e das multidões que se proclamam seus discípulos?

4. Submissão e honra aos seus pais.


É muito simples entender esta ordem bíblica: “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra” (Ef. 6: 1-2). “Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor” (Col. 3:20). A Bíblia quer dizer o que ela diz.

Filhos que não se submetem ou não honram aos seus pais, estão sob condenação. Não conhecem a Deus. É uma das características malignas que permeia o caráter do homem nesses tempos do fim: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos” (II Tim. 3: 1-2).

5. Uma vida de pureza. Manifestação de um caráter santificado e íntegro.


“Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra”. (Salmo 119:9)
“Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza”. (I Tim. 4:12)

As manifestações de um caráter santificado:

• Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. (Gal 5:22)

• Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados. Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós. (Tito 2: 6-8)

• Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz, porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade; Aprovando o que é agradável ao Senhor.(Efésios 5: 8-10)

• Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz. (Tiago 2: 17-18)

• Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo; Cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus. (Filip. 1: 10-11)

• Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus. (Mateus 5: 8)

• Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; E vos renoveis no espírito da vossa mente; E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade. (Efésios 4: 22-24)

• Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. (I Pedro 1: 15-16)

• Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou. (I João 2:6)

É desnecessário qualquer comentário diante dos textos acima. A vida de um discípulo de Jesus, inclusive de um jovem solteiro, deve estar permeada com esses frutos vindo da semente divina que foi plantada no coração de quem segue ao Senhor.

Alguém cheio do Espírito Santos torna-se exemplo em responsabilidade, seriedade e firmeza. A cada passo dá claras demonstrações de que tem um propósito definido em sua vida. É disciplinado e coerente em suas atitudes e atos.

6. Casamento, noivado e relacionamento com o sexo oposto.


Deus criou o homem e a mulher. O cristão não se enquadra em classificação sexual nenhuma que o homem rebelde fez. Ele simplesmente é um homem ou uma mulher. Simples. “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. (Gen. 1:27).

E estabeleceu o princípio básico e irrevogável do casamento: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gen. 2:24). Não há espaço para qualquer outra conclusão. O homem se rebelou quanto a este princípio e Deus levará tudo isto a juízo.

Também não há respaldo para um relacionamento misto. Os solteiros devem se relacionar como solteiros. Os casados como casados. Não há, biblicamente falando, a figura do namoro entre solteiros. Um homem e uma mulher se abraçando e beijando é parte de uma cena que tem como objetivo a consumação do ato sexual. Não é possível ser diferente. Não há recurso algum que sustente uma verdadeira santidade se isto acontece entre um homem e uma mulher que não são casados. Troca de carícias entre solteiros avançará para toda espécie de impurezas, mesmo que o ato sexual completo não seja consumado.

Como visto acima, a Palavra nos exorta a uma vida de verdadeira santidade. E temos este compromisso com nosso Deus. Não podemos ser tragados pelas idéias dos homens perdidos, pela industria do entretenimento, pelas palavras dos falsos profetas e pela irresponsabilidade desta geração. Namoro virou algo banal e sem compromisso. Uma afronta a Deus.

A palavra exorta aos jovens homens que tratem “às moças, como a irmãs, em toda a pureza” (I Tim. 5:2). Bem como ensina que “se alguém julga que trata dignamente a sua virgem, se tiver passado a flor da idade, e se for necessário, que faça o tal o que quiser; não peca; casem-se” (I Cor. 7:36). Na Bíblia, todo ensino sobre namoro está restrito aos casados. É um assunto que pertence ao casamento.

A Palavra diz que só os limpos de coração verão a Deus. E o que é ser limpo? É estar livre de qualquer impureza no seu interior. Deus julgará tudo que está escondido em nós (Rom. 2:16). Os que praticam a impureza e a lascívia (prática do sensualismo) não herdarão o Reino de Deus (Gal.5: 19-21).

Salvo uma palavra específica da parte de Deus, uma mulher solteira deve estar preparada para qualquer circunstância da vida, inclusive na possibilidade de não casar. O ataque satânico contra o homem, tem resultado em cada vez menos solteiros do sexo masculino aptos para constituir uma família em bases sólidas. Mas, nunca deve perder o alvo de desenvolver seu caráter para estarem capacitadas a serem "prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada" (Tito 2: 4-5).

O homem solteiro precisa vencer a corrente satânica que tem reduzido o papel masculino na sociedade. Desenvolver seu caráter para estar apto a ser "irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar, não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento, que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, que tenha bom testemunho" (I Tim 3: 2-7)

Em conclusão, biblicamente, um jovem solteiro deve ter algumas atitudes básicas em sua vida:

a. Ser um verdadeiro convertido e amar a Deus acima de tudo e de todos. Ter uma vida profunda na Palavra e na oração. Ter um viver santo. Crescer na graça e no conhecimento do Senhor Jesus. Ser um vaso de honra para uso do Senhor em seu Reino. Ter um testemunho fiel.

b. Fazer bom uso de seu tempo, gastando-se em assuntos que serão importantes em sua vida futura. Não desperdiçar seu tempo com frivolidades e coisas irrelevantes. A formação profissional é algo importantíssimo, tendo apenas cuidado com ambições pecaminosas.

c. Buscar relacionamentos que possam contribuir para sua maturidade.

d. Estar sob direção do Senhor em assuntos que dizem respeito a um possível casamento. Não viver em função disto. Pelo contrário, buscar o Reino de Deus em primeiro lugar. Se o Senhor direcionou um cônjuge, isto deverá ser encaminhado na mais absoluta dependência de Deus e sob cobertura de pessoas cheias do Espírito Santo. Ao